sábado, 10 de dezembro de 2011

Apresentação Turma 205

Segue um vídeo apresentado pelos alunos Camilla, Bárbara, Fernanda, Jonny e Thiago da sala 205. O vídeo foi apresentado depois de uma belíssima aula do grupo que explorou muito bem as possibilidades do TEMA 1 - A descoberta do ouro no brasil.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Esclarecimento - Leiam por favor!

Já venho falando dos trabalhos desde o dia 25/12/11. Tenho anotado em meu diário todas as atividades que fazemos em sala, no entanto algumas confusões ocorreram em alguns trabalhos já apresentados. Conforme já orientado na sala de aula infelizmente não temos datas disponíveis para prorrogar prazo de qualquer grupo. Portanto fiquem preparados para suas apresentações nas datas determinadas porque depois não terei como avaliá-los. Lembre-se: vou avaliar o desempenho e criatividade com que você elaborou seu trabalho.

O exercício da página 82 deve ser feitos por todos os grupos. A folha de resposta deve ser grampeada à página e conter nomes e números de cada aluno do grupo além de sala e data.  


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Para pensar sobre o Barroco.


O barroco nasceu na Roma dos Papas no século XVII, disposto a envolver os sentidos do mundo católico, a ser uma ponte entre a emoção religiosa medieval e a razão renascentista. As linhas retas das igrejas de estilo maneirista do Renascimento deram lugar a curvas, e seu interior explodiu numa profusão de imagens esculpidas e pintadas de enorme impacto. Em Portugal, enriquecido com o açúcar e o ouro do Brasil, essas imagens cobriram-se de dourado. Salvador, o próspero porto do açúcar e sede administrativa da colônia, de forte presença metropolitana, herdou esse barroco bem português, "oficial". Por exemplo, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia foi construída com pedras trazidas de Portugal. 

Na Igreja de São Francisco, o exterior evidencia a transição de estilos que ocorreu na Europa: duas torres maneiristas, de linhas retas, ladeiam uma portada curva e decorada, tipicamente barroca. O interior magnífico, por sua vez, leva a extremos o ideal lusitano de recobrir minuciosamente todo o interior da igreja com ouro. 


Diamantina: o barroco reprimido



Na região de Vila do Príncipe, explorou-se o ouro até 1729. Nessa data, contudo, ela foi proibida, pois dois anos antes haviam sido descobertas jazidas de diamantes muito mais valiosas. Declarou-se que a extração de diamantes seria monopólio da Coroa e todas as concessões de garimpo do ouro estavam canceladas. A região foi separada de Minas Gerais: em 1731 criou-se o distrito diamantino com sede no Arraial do Tejuco, origem de Diamantina. A área reservada à extração de diamantes foi cercada. Só poderiam habitar ali os diretamente envolvidos com a exploração dos diamantes, que eram os escravos, seus feitores e os donos das lavras. Para evitar o contrabando das pedras preciosas havia várias proibições. As tabernas não abriam durante a noite, quem pedisse esmolas não podia entrar no distrito, ali não existiam irmandades religiosas. Nunca houve uma dose igual de repressão na vida brasileira. 

Entre 1740 e 1771, a exploração de diamantes foi realizada por contratadores, que pagavam à Coroa uma quantia predeterminada. Foi o período de maior crescimento da região. Os contratadores ergueram igrejas como a de São Francisco (acima à dir.), mais singela que a de Vila Rica. Além disso, nos tetos e altares, os pintores locais não ousavam explorar grandes espaços. Segundo alguns analistas, sua pintura contida, quase asfixiada, reflete o cerceamento físico e especialmente psíquico a que estava submetida a população do Tejuco. 


Ouro Preto: o barroco mulato


No final do século XVII, a descoberta de ouro arrastou multidões à "região das minas". Os arraiais se multiplicavam. Um deles, fundado em 1698, tornou-se uma vila em 1711 - Vila Rica, hoje a cidade de Ouro Preto. Em 1734, a população livre era de 4304 habitantes. Já em 1776, ali viviam cerca de 30 mil homens livres e 50 mil escravos. Mas mesmo os filhos de escravos tinham possibilidades de ascensão social nas vilas do ouro, tornando-se artífices respeitados. O mais famoso foi o mulato Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. 

Executando serviços encomendados pelas irmandades religiosas - específicas para brancos, negros e mulatos - esses artesãos criaram um barroco bem diferente do europeu. O barroco mineiro privilegiava a liberdade de expressão - um sonho de autonomia artística em ressonância com os projetos dos inconfidentes. 
Obra-prima de Aleijadinho, a Igreja de São Francisco de Ouro Preto (acima à dir.) mostra como o barroco local já era profundamente brasileiro. Na pintura do teto, executada por Manuel da Costa Ataíde, anjinhos mulatos rodeiam uma Nossa Senhora também mulata, cujas feições retratam a companheira do pintor.

Texto sobre o Barroco e o Barroco Mineiro

Olá alunos! Segue anexo para download um texto que certamente vai ajudar a responder aos objetivos do TEMA 4. Bons estudos!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Orientação para os Seminários

Olá alunos! Segue abaixo as orientações que dei em sala de aula sobre cada tema e subtema. Pesquise e use a criatividade para apresentar seu trabalho. Cada letra representa um subtema. Não deixe a preguiça dominar! No próximo post colocarei sugestões de links para a pesquisa. Bons estudos!

"Se não é chocante, não vale a pena fazer ..." 
Marcel Duchamp


TEMA 1 - A descoberta do ouro no brasil.

a) Um império em declínio.
O aluno pode apresentar um mapa que represente os domínios do império português antes e depois da entrada de outros estados europeus (França, Holanda, Inglaterra) na disputa por mercados consumidores.
Apresente através de gráficos ou desenho o conceito de balança comercial. O que torna um país forte? O Brasil hoje importa mais ou exporta?

b) A busca pelo ouro.
O que foram as bandeiras e entradas? Existe diferença entre essas expedições? Quem as organizava?
Fale sobre o mito dos bandeirantes. Você pode usara imagem do Doc 3. Comparando-a com o que seria a verdadeira imagem de um bandeirante.
Apresente um mapa com as principais áreas produtoras de metais e pedras preciosas.

c) Corrida para as minas.
O aluno pode apresentar um mapa representando o deslocamento populacional das regiões citadas para as áreas produtoras de metais e pedras preciosas no Brasil.
Faça um gráfico apresentando dados censitários que indicam a população do Brasil de 1690 (antes do início da mineração) até 1766.

d) As técnicas de extração do ouro.
O aluno pode comparar as técnicas de extração do ouro utilizadas no período colonial com as técnicas atuais. Fale sobre a mão de obra empregada.
Sobre as técnicas atuais: quem são as empresas que exploram áreas auríferas atualmente no Brasil? Qual a tecnologia empregada? Onde estão as principais áreas de exploração atualmente? De onde são estas empresas: nacionais ou estrangeiras?

e) A Guerra dos Emboabas?
O aluno pode criar uma história em quadrinhos ou montar uma pequena peça apresentando os personagens e descrevendo o fato ocorrido.

TEMA 2 – As vilas coloniais e as mudanças administrativas.

a) A criação de vilas e cidades.
Segundo conde de Assumar (1717 e 1721) como era viver nas regiões de exploração de ouro e pedras?
Como foi o processo de urbanização do Brasil? Fale sobre a criação das vilas e oque representava a presença da administração portuguesa no território?

b) A integração do território.
Quais eram as rotas transitáveis?
Fale sobre a Estrada Real? Qual o trajeto (começo e fim)? Quais as principais cidades?
O que eram as rotas de fuga?

TEMA 3 – Sociedade e economia das Minas Gerais.

a) A sociedade mineira colonial.
Como estava dividida a sociedade nas regiões mineradoras? Fale sobre a possibilidade de ascensão social.
Qual o critério usado pela coroa portuguesa para conceder a exploração de jazidas? Qual a importância de manter as aparências?

b) O controle das minas pela Coroa.
O que as casas de fundição? Como funcionavam?
O que era o Quinto e Capitação?
Como eram feitas as tributações? Geravam descontentamentos?
O aluno pode fazer uma maquete de uma cidade histórica apresentando as irmandades leigas.

c) A descoberta de diamantes.
O Distrito Diamantino.
O caso Xica da Silva. Caso queira o aluno pode usar a música como recurso. Não esqueça de apresentar a letra para a turma.

d) O Tratado de Metheun e o declínio da produção aurífera.
O que foi o tratado? Apresente gráfico representando a produção de ouro no Brasil no século XVIII? Qual o período de maior produção?
Formas de contrabando de ouro.

TEMA 4 – A religiosidade e a cultura do barroco.
a) O barroco mineiro.
O que foi? Qual o período? Quais as correntes artísticas o influenciaram?

b) Arte e religião.
O aluno deve relacionar o fenômeno do barroco e a Contrareforma.
Apresente imagens das igrejas consideradas barrocas? Como é possível identificar o estilo barroco?

c) Artes Plásticas
Aleijadinho. Como trabalhava? Qual período? Quais suas principais obras?
Fale sobre os Profetas.

d) Literatura.
As cartas Chilenas.
Poetas e Poemas.

e) Música Barroca Mineira.